Homem passa mal, cai de canoa e some nas águas do Rio Juruá em cidade isolada do Acre

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Homem passa mal, cai de canoa e some nas águas do Rio Juruá em cidade isolada do Acre


Segundo a família, Francisco de Souza Negreiros, 50 anos, passou mal e caiu da popa do barco em Marechal Thaumaturgo. Bombeiros foram acionados, mas esquecerem equipamento de mergulho. Francisco continua desaparecido
Arquivo pessoal
O barqueiro Francisco de Souza Negreiros, 50 anos, desapareceu nas águas do Rio Juruá, em Marechal Thaumaturgo, interior do Acre, após cair de uma embarcação na manhã dessa quinta-feira (12). Mergulhadores do Corpo de Bombeiros estão na cidade em busca da vítima.
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Alyfe Negreiros, irmã de Francisco, contou que ele trabalha com frete e havia saído de Cruzeiro do Sul, cidade vizinha, quando ocorreu o acidente. A família acredita que o barqueiro passou mal e desmaiou.
"Ele trabalha fazendo frete entre Thaumaturgo e Porto Walter, ele tinha saído de Cruzeiro do Sul e estava na popa do barco quando passou mal e caiu, ao que tudo indica ele já caiu desmaiado", disse ela.
A equipe do Corpo de Bombeiros de Cruzeiro foi enviada ao município de avião, já que a cidade é de difícil acesso. As equipes chegaram nessa quinta.
"Chegando ao local, fizeram as buscas e suspenderam por volta das 17h30 porque não se faz mergulho à noite. Hoje [sexta], às 7h30, retomaram os trabalhos de busca", disse a subcomandante do Corpo de Bombeiros do Juruá, capitã Danyela Marques.
Imprevisto
Corpo de Bombeiros e populares realizam buscas por desaparecido no rio Juruá
Durante o deslocamento dos bombeiros para a ocorrência ocorreu um imprevisto. A equipe de mergulhadores deixou para trás um equipamento utilizado nos demais materiais de mergulho. "Olha aí, os bombeiros esqueceram o material para fazer o mergulho", reclamou Denilson Negreiros, filho da vítima.
"Ficamos todos revoltados com essa situação porque, devido à gravidade, uma equipe não estar preparada para responder a um atendimento desse tipo. Fomos ao Corpo de Bombeiros, eles assumiram o erro e durante à noite enviaram o material que faltou que chegou pela manhã", disse a irmã da vítima.
O equipamento seria uma espécie de válvula. Mesmo sem o equipamento, segundo o Corpo de Bombeiros, assim que a equipe chegou ao local as buscas foram iniciadas. A subcomandante relatou que os bombeiros enviados para o local já estava no plantão, o que não é o procedimento.
"A gente chama os militares que já estão na folga. No decorrer do levantamento desse material, a gente acabou esquecendo um equipamento, porém, a equipe que estava no local não se eximiu de dar continuidade as buscas", disse a subcomandante.
A família também reclamou do tempo que as equipes fazem as buscas. "O Corpo de Bombeiros está fazendo uma procura de cinco horas basicamente, e a família fica revoltada porque encerram as buscas quatro horas da tarde. A gente não entende isso, cada hora que passa as chances vão diminuindo", lamentou Alyfe.
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